sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Garça-branca-grande



Garça-branca-grande (Ardea alba)

Classe: aves
Ordem: pelecaniformes
Família: ardeidae

Uma das aves mais conhecidas no Brasil, é comum em praticamente todo lugar que tenha água e alguma cobertura vegetal. Utiliza bordas de matas próximas a rios, lagos, paranás (na Amazônia), manguezais, estuários e outros ambientes aquáticos, inclusive em pequenas porções d'água em cidades (como no Parque Hermógenes F. Leitão Filho, o Lago da FEF na Unicamp ou mesmo um pequeno laguinho que havia atrás da biologia na mesma universidade).
Ocorre em diversas partes do mundo como Austrália e Nova Zelândia, do oeste da Ásia (não incluindo o Oriente Médio) ao leste da China e Japão, partes da Europa, África, com exceção dos desertos, praticamente toda a América do Sul até o sul do Canadá e todo o Brasil.
Consome praticamente todo tipo de presa de hábitos aquáticos e semi-aquáticos como peixes, o principal item de sua dieta, pererecas e sapos, caranguejos, moluscos, pequenos répteis (incluindo filhotes de jacarés) e consta que se alimenta até de cobras e preás.
Para caçar se movimenta sorrateiramente, andando com cuidado para não se mostrar demais e lança seu pescoço em direção à presa. É possível se aproximar bastante desse animal, pois é bastante confiado.
Possui atividade diurna e no crepúsculo é bastante comum observá-las voando em bandos, às vezes aos milhares, para os dormitórios que ficam branquinhos de tanto indivíduo junto. Podem pernoitar junto de garças-brancas-pequenas (Egretta thula), colhereiros (Platalea ajaja) e cabeças-secas (Mycteria americana). Essas colônias são chamadas no Pantanal de "viveiros brancos".
O casal permanece junto desde a corte até o cuidado com os filhotes no ninho.
Migram dos Estados Unidos à América do Sul (algumas populações permancem na América do Norte ao longo do ano e se reproduzem po lá) e localmente também na Amazônia, acompanhando o ciclo de cheia e seca das águas.
Consta que no final do século XIX e inicío do século XX o comércio de penas de A. alba era intenso na América do Norte causando um rápido declínio na população da espécie. Porém hoje os números voltaram a aumentar. É um animal fora de perigo de extinção.

As fotos, na ordem:
Primeira: close de um indivíduo que sempre estava na Pousada Uacari, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Amazonas.
Segunda: voando, juntamente com alguns quero-quero (Vanellus chilensis) na Fazenda Nossa Senhora do Carmo, município de Corumbá/MS, Pantanal.
Terceira (esquerda): indivíduo comendo um peixe no lago Janauacá, próximo à Manaus/AM.
Quarta: indivíduo na Pousada Uacari, RDS Mamirauá.
Quinta (esquerda): indivíduos empoleirados em uma árvore no lago Mamirauá, RDS Mamirauá - março de 2009, época da enchente.
Sexta: garças sobre a vegetação flutuante no lago Mamirauá - fevereiro de 2009, época da enchente.
Sétima: Garças empoleirando-se no fim do dia no lago Janauacá - janeiro de 2011, inicío da enchente.
Oitava: garças no Lago dos Reis, região do Careiro/AM - setembro de 2010, época de seca.














Fontes:

http://www.museum.lsu.edu/~Remsen/SACCBaseline.html
www.iucnredlist.org

Ornitlogia Brasileira - Helmut Sick
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
Complete Birds os North America - National Geographic
Lista das Aves do Brasil - www.cbro.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário