sábado, 15 de outubro de 2011

Tamanduá-bandeira

Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga trydactila)

Classe: mamíferos
Ordem: xenarthra
Família: myrmecophagidae

A ordem xenarthra surgiu na América do Sul e depois alguns animais se dispersaram para o norte quando essa região se uniu à outras Américas por meio do Istmo do Panamá. A família Myrmecophagidae se divergiu da família Cyclopedidae (tamanduaí) há aproximadamente 40 milhões de anos.
O tamanduá-bandeira é a maior espécie da ordem. Habita principalmente em áreas secas, como o cerrado e algumas partes do Pantanal, mas também pode ser encontrado em florestas tropicais. Dizem que é um animal que não gosta muito de água, mas já observei dentro de banhados na Fazenda San Francisco (Miranda/MS, Pantanal Sul) e cruzando o rio Abobral, na fazenda Xaraés (Corumbá/MS, Pantanal Sul). Essa foto foi tirada na fazenda Xaraés, no período de vazante.
Ocorre em todo o Brasil, norte da Argentina à Venezuela, chegando à Nicarágua. É considerado extinto no Uruguai e de acordo com a IUCN é uma espécie vulnerável com a população em declínio.
Se alimenta principalmente de formigas e cupins. Utiliza suas fortes garras para abrir cupinzeiros e sua língua é provida de uma saliva grudenta ajudando o tamanduá a se alimentar.
Tem um ótimo olfato, mas não possui boa visão nem audição. É muito comum observar tamanduás atropelados nas rodovias (na BR-262, Mato Grosso do Sul é um exemplo).
É solitário e a fêmea dá à luz a um único filhote, que ela carrega nas costas. É mais comum vê-los à noite, mas ocasionalmente observamos à luz do dia.

Fontes:

www.iucnredlist.org

Delsuc, F., Douzery, E.J.P. Armadilos, Anteaters and Sloths (Xenarthra) in The Time Tree of Life, capítulo 72.

Emmons, L. H. 1999. Neotropical Rainforest Mammals, A Filed Guide. The University of Chicago Press, Chicago, USA.

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